- SETIMA PARTE
PERGUNTA:- Poderíeis dar-nos um exemplo dessa influência benfeitora astrológica, cotejando-o com algum acontecimento da nossa vida em comum?
RAMATÍS:- Supondo que escolheis a data de 24 de dezembro para se efetuar o casamento de vossa filha, porventura esse esponsalício terá de ser realizado implacavelmente, só porque é o dia 24 de dezembro, ou porque se trata de uma data mais simpática? É um acontecimento que obedece à influência do dia ou da vossa vontade.
Assim também aconteceu com a Administração Sideral, que marcou a hora do signo de Piscis e a data da conjunção de Marte, Saturno e Júpiter para Jesus nascer sobre a Terra, porque tal momento correspondia exatamente com a carência da humanidade terrícola em ser esclarecida e “salvar-se” sob a doutrinação messiânica de um Avatar. Os espíritos diretores do Sistema Solar, conhecedores profundos das condições morais, dos estados psicológicos e temperamentos das humanidades planetárias que orientam, fixaram, com trilhões de anos de antecedência, o “tempo” exato da descida de Jesus à Terra, a qual, por uma sabia disposição cósmica, deveria ser paraninfada pelo signo de Piscis. (O Sol faz a cobertura astrológica de um signo zodiacal no prazo de 2.160 anos exatos; um grande ano astrológico é a passagem do Sol por doze signos, perfazendo 25.920 anos. Dois milhões de signos somam exatamente o total de 4.320.000.000 anos terrestres, ou seja, o tempo em que ocorre um “Manvantara”, “Pulsação” de Brahma ou “Grande Plano” da Criação de Deus. Graças à Criação e ao desfazimento da matéria exterior na composição dos mundos no Cosmo, também se formam novas legiões de consciências individuais, que surgem ignorantes, mas depois alcançam a angelitude na decorrência de cada “Grande Plano”.
Portanto, a conjunção dos três planetas seria inevitável, mesmo sem a descida de Jesus, porque era uma decorrência natural do próprio esquema sideral e mecanismo cósmico sob a regência de leis que regulam os ciclos, as aproximações e as revoluções dos astros no Cosmo.
Igualmente se dá com o nosso exemplo acima, em que o dia 24 de dezembro surgiria na marcação da folhinha humana de qualquer forma, com ou sem o casamento de vossa filha, mas escolhido apenas por ser mais agradável aos vossos sentimentos ou objetivos.
Insistimos em dizer-vos que não houve encomenda especial da conjunção planetária de Saturno, Júpiter e Marte no signo de Piscis, para presidir fatalmente a “descida” de Jesus à Terra. Esse evento astronômico fora previsto e escolhido no tempo do calendário sideral astrológico, para atender as bases do acontecimento mais importante do passado e do futuro da humanidade terrena, a
Era Cristã! Dentro do esquema evolutivo da Terra, quando o signo de Piscis ou Peixes foi visitado pelo famoso trio de planetas, seria também a época determinada, ou o “momento divino”, em que a Luz do Cristo Planetário, pelo sublime medianeiro Jesus, iria aflorar ao orbe através do seu sacrifício e modelar o Código Moral mais perfeito para a redenção dos homens, o Evangelho!
PERGUNTA:- Comumente, os astrólogos predizem acontecimentos bons ou maus para a nossa humanidade, baseando-se unicamente na leitura dos astros e na sua posição zodiacal, sem qualquer predisposição da existência de um calendário sideral, conforme nos informais. Que dizeis?
RAMATÍS:- Realmente, não é preciso muito conhecimento para os estudiosos da Astrologia verificarem que sob a conjunção favorável dos astros só ocorrem fatos e acontecimentos louváveis para a humanidade, tal como o nascimento de Jesus, o início da Era Cristã, o renascimento das artes e das ciências benfeitoras, ou então períodos longos de paz. No entanto, as situações astrológicas entre os orbes de fluídos discordantes ou de má combinação magnética, marcam acontecimentos indesejáveis, que modificam a paisagem do orbe ou eventos trágicos, como as revoluções e guerras, onde se trucidam homens, mulheres e crianças!
Em geral, os astrólogos tomam o efeito pela causa e supõem que a boa ou má influência de certo astro é que realmente determina os acontecimentos bons ou maus do mundo. Na verdade, os fatos favoráveis ou desfavoráveis preconizados pelos astrólogos já se encontram determinados há muito tempo. Eles decidem sob tal conjunção ou signo zodiacal, não por força fatal dos astros, mas porque são acontecimentos cármicos previstos para tal circunstância no esquema da Astrologia. Em verdade, os Diretores Siderais fixam os acontecimentos bons em concomitância com as conjunções ou presenças planetárias de boa influência, assim como os fatos trágicos se sucedem marcados pelas combinações astrológicas de má influência. Resta, então, aos estudiosos perscrutarem as posições zodiacais e, tanto quanto lhe for de sucesso o dom intuitivo, preverem aquilo que já está delineado por força do progresso e do destino espiritual dos homens.
Na sucessão desse calendário sideral, os “momentos” ou “dias bons”, alternam-se com os “dias aziagos”, tal quais os domingos, dias santos e feriados são dias agradáveis para passeios, divertimentos, excursões ou visitações; e o ano bissexto ou os dias 13, de sexta-feira, fazem com que os mais supersticiosos evitem casamentos, mudanças, inícios de negócios ou comemorações.
PERGUNTA:- Como poderíamos entender que do campo magnético ou astrológico produzido pela conjunção de Saturno, Júpiter e Marte tivesse resultado uma influência favorável ao nascimento de Jesus na Terra?
RAMATÍS:- As influências astrológicas “predispõem” o temperamento ou asa iniciativas das criaturas, mas não determinam nem “impõe” destinos, pois estes já estão traçados de há muito tempo. Eles se sucedem ao surgir de tal astro ou sob certo signo astrológico, porque foram marcados e previstos. Não são as combinações planetárias, como o ascendente, o descendente ou a dominante de alguns astros e signos astrológicos, que criam os “bons” ou os “maus“ presságios na navegação marítima, no transporte rodoviário, aéreo ou ferroviário, os eventos felizes ou as perturbações trágicas nas famílias e nos agrupamentos de há muito tempo já delineados sob a disciplina da Lei do Carma. Não é a visita de tal ou qual astro ou o efeito de certa conjunção planetária que desata os fatos indesejáveis, mas a imperícia, imprudência, estultícia ou embriaguez dos dirigentes dos veículos terrestres, marítimos ou aéreos, quase sempre os responsáveis por isso. Aliás, embora os acontecimentos trágicos vos pareçam ocasionais ou imprevistos, eles podem ter sido traçados pela Administração Sideral devido a uma coincidência cármica. Então ali se escolhem e se agrupam, justamente, criaturas cuja ficha moral asa condicional a um determinado fato, ocorrência ou acidente de resgate coletivo, ensejando-lhes a liquidação dos débitos cármicos das existências passadas. (É o caso do incêndio do circo em Niterói, em que morreram centenas de crianças queimadas sob o fogo impiedoso, asa quais, no entanto, eram os mesmos espíritos que, há alguns séculos em Roma, haviam também contribuído para a morte de centenas de filhos dos cristãos, numa festividade macabra, em homenagem a certo general romano. E o mais importante é que os responsáveis pelo fogo do circo de Niterói foram os mesmo espíritos que, em Roma, atearam o incêndio do picadeiro saturado de resinas onde se acotovelavam as crianças cristãs. A Lei Cármica, portanto, também usou os mesmos carrascos do passado para punir esses culpados cármicos).
Sob qualquer aspecto planetário de boa ou má influência astrológica, Jesus sempre revelaria o mesmo caráter impoluto e a mesma capacidade de renúncia aos bens da vida humana, porquanto essas qualidades eram próprias de suas almas evoluídas e não das interferências benfeitoras de astros e signos. Portanto, a conjunção planetária de Saturno, Júpiter e Marte, esposada sob o suave signo de Piscis, já fora escolhida e prevista no calendário sideral para o advento de Jesus. A boa influência astrológica, pela presença de um fluido sedativo e simpático, seria então um estímulo ou um convite para despertar os melhores sentimentos da humanidade terrena. Enfim, foi um feliz evento astrológico que catalizou sentimentos amorosos e pensamentos mais ternos e pacíficos nos homens, criando-lhes uma predisposição salutar para o melhor êxito da Era Cristã.
Naquela época, em torno do orbe terráqueo expandiu-se um magnetismo de natureza superior, que ativou as boas ações nas criaturas eletivas para isso. Os espíritas e os ocultistas sabem que a Vida é resultante do potencial de forças manifestas do mundo oculto para o exterior. A matéria compacta para os sentidos humanos é somente um aglomerado de elementos invisíveis, como moléculas e os átomos, os quais ainda se subdividem em elétrons, positrons, radiações, ondas, nêutrons, mésons, prótons etc. Há bilhões e bilhões de átomos numa simples gota d’água, pois se ela fosse ampliada até ficar do tamanho da Terra, cada um dos seus átomos não seria maior do que uma bola de futebol! Atualmente, os cientistas mais capacitados já admitem a existência de “campos mentais”, formados de energia distinta e superior, e dotada de impulsos inteligentes. Aquilo que os velhos hindus, há milênios, explicavam nos seus compêndios esotéricos sobre a imortalidade da mente após a desintegração do corpo carnal, os cientistas modernos já aceitam como evidente, afirmando que o campo mental do homem sobrevive.
Em conseqüência, os planetas, quando tomam determinadas posições nos signos astrológicos, constituem-se em verdadeiros condensadores de forças ocultas que se atritam, encorpam-se, elevam-se, expluem-se e arremessam-se em seu potencial para todos os doído e direções. Obviamente, a humanidade de um orbe físico sobre na sua contextura esotérica, astral e mental a ação de uma carga semelhante, que for emitida pela humanidade do mundo que lhe está mais próximo. E conforme seja o estado espiritual dos habitantes desse orbe mais próximo, é evidente que também se poderá acusar os seus bons ou maus estímulos magnéticos. Independente da distância física existente entre os astros, eles estão interligados ocultamente pelas forças que emanam de todo o Universo e fluem em todos os sentidos.
Por conseqüência, se o planeta Júpiter, durante sua aproximação astronômica, projeta boa influência magnética sobre a Terra, porque a sua humanidade vibra emoções e pensamentos de elevado padrão moral, é evidente que os jupiterianos, em sentido contrário, hão de sofrer um impacto violento da carga desagradável emitida pelos recalques mentais dos três bilhões de terrícolas.
A conjunção Saturno, Marte e Júpiter, cujo trio planetário transporta uma carga humana moralmente superior à da Terra, então produziu um acasalamento de fluidos bons, que embeberam o vosso mundo de salutar influência e predispôs os terrícolas a sentimentos mais elevados. Assim, os homens bons, amorosos e pacíficos, sob a influência planetária benfeitora do manto suave do signo de Piscis, tornaram-se mais predispostos à bondade, paz de espírito, ternura e mansuetude, compondo na atmosfera da Galiléia um campo psíquico favorabilíssimo para o advento da Era Cristã! E, evidentemente, os maus, os belicosos e os irascíveis sob tão boa influência sentiram-se estimulados a melhorar os seus impulsos animalizados.
PERGUNTA:- Tratando-se de um assunto incomum e difiicílimo para a nossa compreensão, gostaríamos que nos désseis um exemplo mais acessível a respeito dessa influência benéfica astrológica. É possível?
RAMATÍS:- Sabeis que no dia der Natal, por exemplo, à simples lembrança do nascimento de Jesus, os pensamentos e os sentimentos dos homens se manifestam mais ternos e menos instintivos. É um dia de “boa influência” espiritual, pois abranda até os temperamentos mais empedernidos e reacende um júbilo incomum na alma das criaturas. Em vez de empreendimentos de ódios, especulações destruidoras ou preocupações odientas, o Natal estimula as campanhas de caridade em benefício dos órfãos, dos velhos, dos pobres e dos presidiários. Embora aqueles que semeiam o bem nesse dia, possam já ser portadores de sentimentos amorosos, mesmo independente do dia de Natal, a data festiva do nascimento de Jesus, predispõe a boa influência, incentiva os impulsos para avivar a realização de ações e fatos concretos de fraternidade.
Portanto, os sentimentos louváveis que já lhes domina a alma e os gradua em bom quilate espiritual, recebem o impulso catalizador e terno do Natal, acendendo nos corações os anseios benfeitores do amor ao próximo proclamado por Jesus! Tudo nesse dia influi para a manifestação na natureza superior dos homens, pois vibram no ar a expectativa e a surpresa dos presentes natalinos e a esperança para o ano vindouro mais feliz! Mesmo os adultos retornam à alegria da infância. A lembrança comovente do menino Jesus, as luzes, os enfeites coloridos do pinheirinho, e a doçura mística do presépio, são convites aos bons sentimentos e às boas ações. Entre as famílias abrandam-se as tricas domésticas, enquanto se reúnem para o ágape natalino pais, filhos, genros, noras, sogros e demais parentes, olvidando-se nessa dada os negócios, as especulações e as queixas para não se tisnar a alegria da festa. Os amigos se visitam e trocam-se aperitivos, experimentam-se os doces da casa; e raramente alguém ultrapassa o júbilo e a confraternização do Natal pelo excesso alcoólico, pois há um tácito respeito espiritual pela data tão significativa.
No entanto, em oposição à influência do terno e suave Natal mostra-se a festa animalesca do Carnaval. Então o ar se empesta, as criaturas tornam-se belicosas e fesceninas; os tímidos e os servis, postos à vontade no seio da turba e protegidos pelas máscaras e fantasias, abusam do cinismo e vazam os seus complexos recalcados durante os 365 dias do ano! Há os que durante os quatro dias de entrudo se desforram das mágoas e dos insultos, dos sofrimentos e das decepções vividos durante o ano. O álcool, servido a granel, ativa o instinto inferior do se e o ajuda a expelir para o cenário do mundo a torpeza, a malícia e a libidinosidade acumuladas pelas convenções sociais. No Carnaval, a “má influência” do dia estimula no homem o acervo herdado do animal, em contraste com a “boa influência” do Natal, que sublima e amina a própria tara indesejável, porque vibra somente emoções de caráter espiritual. O Carnaval é o catalisador psíquico dos piores desejos e recalques do homem; é o nivelador das fronteiras sociais; confunde o palhaço inato com o cidadão de bons costumes, pois ambos se disfarçam sob a mesma fantasia. É, em verdade, a festa da carne, enquanto o Natal é a festividade do Espírito!
Transportando o nosso exemplo singelo para o campo sideral, também poder-se-ia dizer que a Administração Sideral escolheu o Signo de Pisces e a conjunção de Saturno, Júpiter e Marte para marcar o advento de Jesus à Terra, porque essa feliz combinação astrológica e planetária proporcionava uma influência benfeitora sobre a humanidade. Finalmente, assim como não escolheríes o Natal para a realização de acontecimentos trágicos e detestáveis, os Mentores espirituais também situam no seu calendário sideral os eventos bons sob as influências astrológicas benfeitoras, e os maus sob as combinações aziagas.
PERGUNTA:- Mas considerando-se que Jesus era um Espírito puro, por que ele não podia vencer a “impureza” das vibrações da Terra, sem o recurso da boa influência ou da higienização da aura do planeta sob as conjunções astrológicas favoráveis? As vibrações espirituais superiores porventura não sobrepujam asa freqüências vibratórias inferiores do orbe terráqueo?
RAMATÍS:- Repetimos: Jesus é um Espírito excepcional, um “Avatar” acima dos desejos e comprometimentos humanos; é Entidade bem mais importante do que qualquer reunião de planetas fadados a uma vida transitória no Cosmo. Aliás, qualquer hoje é sempre mais relevante perante Deus do que o mais fabuloso sistema planetário, pois o homem “pensa” e os planetas são apenas a substância que lhe serve de moradia. No entanto, a combinação astrológica tão rara foi um toque psíquico estimulante no seio das criaturas, uma vibração favorável para o êxito das atividades cristãs! Não foi encomendada especialmente para isso, mas foi “aproveitada” num evento espiritual superior.
É incontestável, portanto, que a vibração espiritual de Jesus é tão superior ao magnetismo cósmico ou terráqueo “impuro”, que jamais ele precisaria depender de situações planetárias favoráveis para o seu messianismo redentor. Mas o fato dos Diretores Siderais escolherem circunstâncias e condições magnéticas favoráveis para o seu advento na matéria, não implica em se considerar que ele não poderia encarnar-se na Terra, quando já havia realizado o pior, ou seja, transposto a fabulosa distância vibratória que separava o seu mundo espiritual da pulsação letárgica da matéria. Desde que Jesus não era um pecador em busca de sua redenção espiritual no mundo físico, mas sublime Instrutor em missão de esclarecimento aos terrícolas, obviamente ele merecia a melhor assistência possível para a consecução de sua obra. Um professor pode ministrar lições aos seus alunos, embora só vestindo um traje de linho em manhã de rigoroso inverno, mas ele há de sentir-se melhor e produzir mais, se vestir um casaco protetor de lã! Jesus também poderia lecionar com êxito aos habitantes da Terra, embora mergulhado num campo fluídico mais impuro. No entanto, tratando-se de um Mestre inconfundível e digno do maior respeito, as suas lições foram mais proveitosas porque o Alto situou-o num campo vibratório astronômico mais favorável à sensibilização psíquica dos seus alunos terrícolas.
Aliás, o puro e o impuro, na concepção humana, são apenas duas palavras que tentam definir circunstâncias relativas, cuja existência não depende de tais palavras, senão uma tentativa do homem em definir as coisas que já existem antes de suas próprias palavras?
PERGUNTA:- Finalmente, qual foi a natureza característica da influência do signo de Pisces sobre Jesus, sua obra e seus apóstolos?
RAMATÍS:- Como um signo dura 2.160 anos e o advento de Jesus se fez há 2.000 anos, isto é, depois de ter-se iniciado o signo de Pisces, então a humanidade do Terceiro Milênio há de viver sob a influência de outro signo, o próximo que é Aquário. Sob este signo os homens tendem a desenvolver a mente e a consolidar, em definitivo, as qualidades despertas e cultivadas sob o signo de Pisces. A linguagem poética da Astrologia assim se refere sobre os homens nascidos sob o signo de Pisces: “São profundamente emotivos, irradiando simpatia, mesmo quando rudes ou fracos; inquietos, interessam-se pela sua vida psíquica; são receptivos às mensagens elevadas, hospitaleiros e desinteressados; são românticos, sonhadores e conhecidos por médiuns; sofrem e se amarguram quando ofendem ou prejudicam alguém; podem falhar na primeira investida ao ideal superior, mas corrigem sua indecisão, e às vezes o fazem com o sacrifício da própria vida.
Embora se considerando que tais qualidades já devem existir enraizadas nos indivíduos, mesmo antes da influência de um signo astrológico, como Pisces, o certo é que tanto os Essênios, como os cristãos, ajustam-se perfeitamente a essa definição. O signo de Pisces ou de Peixes, deixou sua marca inconfundível nos empreendimentos de Jesus. O próprio Mestre ficou conhecido como o “Pescador de Almas” e os seus primeiros discípulos foram pescadores; a senha que usavam entre si era a figura de dois peixes entrelaçados; a própria Igreja ainda conserva nas mitras dos seus bispos a forma exata de uma cabeça de peixe; e na Quaresma proíbe a carne, mas não o peixe! Os cristãos consideravam a figura do peixe como símbolo da pureza genética, pelo seu modo de procriar, independente de contato direto entre macho e fêmea e pela sua vida no seio da água, fonte principal da vida e da qual o “homem terá de renascer”, na linguagem de Jesus! Diante de Pedro, Jesus convidou-o para ser um “pescador de homens”, e Francisco de Assis, seu admirável discípulo, fazia preleções aos peixes!...